Cientistas apontam que o comportamento humano pode ser afetado por episódios vivenciados por gerações passadas por meio de memória genética.
O estudo, publicado na revista científica Nature Neuroscience, indica que camundongos treinados para se esquivar de um determinado tipo de odor passaram essa aversão a seus 'netos'.
Os cientistas constataram que o trecho do DNA responsável pela sensibilidade à essência da flor de cerejeira estava mais ativo na célula reprodutiva masculina e, sua prole, demonstrou hipersensibilidade à flor de laranjeira e se esquivaram dela, mesmo que não tenham passado pela mesma experiência. Ocorreram também mudanças na estrutura dos cérebros desses animais.
"As experiências vivenciadas pelos pais, mesmo antes da reprodução, influenciaram fortemente tanto a estrutura quanto a função no sistema nervoso das gerações subsequentes", concluiu o relatório.
Assuntos familiares
As descobertas oferecem evidência de uma "herança epigenética transgeracional", ou seja, de que o ambiente pode afetar os genes de um indivíduo, que podem então ser transmitidos a seus herdeiros.
Um dos pesquisadores, Brian Dias, afirmou que tal característica "pode ser um mecanismo pelo qual os descendentes mostram marcas de seus antecessores".
"Não há dúvida de que o que acontece com o espermatozóide e o óvulo pode afetar as gerações futuras".
O professor Marcus Pembrey, da Universidade College London, afirmou que as descobertas são "altamente relevantes para as fobias, ansiedade e desordens de estresse pós-traumático" e fornecem "fortes evidências" de que uma forma de memória pode ser transmitida entre gerações.
Diz ele: "A saúde pública precisa urgentemente levar em conta as respostas transgeracionais humanas".
"Acredito que não entenderemos o aumento nas desordens neuropsiquiátricas ou a obesidade, diabetes e as perturbações metabólicas sem esse tipo de abordagem multigeracional".
A MICROFISIOTERAPIA COMO OPÇÃO: A técnica, através da palpação na superfície da pele do paciente, consegue localizar os pontos referentes aos órgãos afetados e que estão causando sintomas ao paciente. É feita uma 'limpeza' destas memórias. Com esta intervenção, são grandes as possibilidades de reorganização do funcionamento correto das células.
Fonte: James Gallagher, repórter de Ciência e Saúde da BBC News
Os cientistas constataram que o trecho do DNA responsável pela sensibilidade à essência da flor de cerejeira estava mais ativo na célula reprodutiva masculina e, sua prole, demonstrou hipersensibilidade à flor de laranjeira e se esquivaram dela, mesmo que não tenham passado pela mesma experiência. Ocorreram também mudanças na estrutura dos cérebros desses animais.
"As experiências vivenciadas pelos pais, mesmo antes da reprodução, influenciaram fortemente tanto a estrutura quanto a função no sistema nervoso das gerações subsequentes", concluiu o relatório.
Assuntos familiares
As descobertas oferecem evidência de uma "herança epigenética transgeracional", ou seja, de que o ambiente pode afetar os genes de um indivíduo, que podem então ser transmitidos a seus herdeiros.
Um dos pesquisadores, Brian Dias, afirmou que tal característica "pode ser um mecanismo pelo qual os descendentes mostram marcas de seus antecessores".
"Não há dúvida de que o que acontece com o espermatozóide e o óvulo pode afetar as gerações futuras".
O professor Marcus Pembrey, da Universidade College London, afirmou que as descobertas são "altamente relevantes para as fobias, ansiedade e desordens de estresse pós-traumático" e fornecem "fortes evidências" de que uma forma de memória pode ser transmitida entre gerações.
Diz ele: "A saúde pública precisa urgentemente levar em conta as respostas transgeracionais humanas".
"Acredito que não entenderemos o aumento nas desordens neuropsiquiátricas ou a obesidade, diabetes e as perturbações metabólicas sem esse tipo de abordagem multigeracional".
A MICROFISIOTERAPIA COMO OPÇÃO: A técnica, através da palpação na superfície da pele do paciente, consegue localizar os pontos referentes aos órgãos afetados e que estão causando sintomas ao paciente. É feita uma 'limpeza' destas memórias. Com esta intervenção, são grandes as possibilidades de reorganização do funcionamento correto das células.
Fonte: James Gallagher, repórter de Ciência e Saúde da BBC News
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