Outros nomes: Tylenol, Analgisen, Dorico, Ibuprofeno... |
Agora, um estudo de longo prazo feito pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA), em colaboração com a Universidade de Aarhus, na Dinamarca, tem levantado preocupações sobre o uso do paracetamol durante a gravidez.
O estudo mostrou que tomar a droga durante a gravidez está associado a um risco maior de crianças com transtorno hiperquinético ou hipercinético, uma forma particularmente grave do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), que é um transtorno neurocomportamental mais comuns em todo o mundo, caracterizado por desatenção, hiperatividade, aumento da impulsividade e desregulação motivacional e emocional.
Ainda, as pessoas com maior tendência a sofrer os efeitos colaterais do paracetamol são aquelas com doenças do fígado (hepatites causadas por vírus, alcoólicas ou cirrose), AIDS e doenças imunossupressoras, asma. Pessoas má nutridas e usuárias de alcóol (mesmo que não dependentes) estão mais susceptíveis a sofrerem colateralmente. Naúseas acontecem e problemas gastroentestinais podem surgir.
O simples fato de tomá-lo regularmente, de vez em quando ou que já tenham tomado pelo menos uma vez superdosagem (4mg já considerado superdose), sugere risco.
Tylenol ou paracetamol é muitíssimo usado para baixar a febre das crianças (leia também sobre a função da febre no nosso corpo: http://www.microfisioterapiaabc.com.br/2014/08/febre-uma-aliada.html)
Nos Estados Unidos, o paracetamol é vendido com tarja preta e há recomendações de não usá-lo se ingerir bebida alcoólica (nem na ressaca!).
Eu vejo, no meu dia a dia, muitos pacientes que fazem uso deste medicamento regularmente (ou irregularmente).
O uso de medicamentos para combater sintomas não é uma decisão que seu corpo tomaria se ele, em si, tomasse a decisão. Então, sejamos mais sensatos. Sabemos que só resolvemos os problemas, sejam eles quais forem (saúde, financeiro, amorosos, etc.) se combatermos a sua causa. Aí sim, o tratamento será eficaz, rápido e duradouro.
Conclusão dos estudos científicos
“Sabe-se a partir de dados obtidos em estudos com animais que o paracetamol é um disruptor hormonal, e exposições hormonais anormais na gravidez podem influenciar o desenvolvimento cerebral do feto”, disse Beate Ritz, autora sênior do estudo.
Paracetamol pode atravessar a barreira placentária, por isso é plausível que a droga possa interromper o desenvolvimento do cérebro fetal, interferindo com hormônios maternos ou através de neurotoxicidade, como a indução de estresse oxidativo, que pode causar a morte de neurônios.
CURIOSIDADE:
Na Grã- Bretanha é usado como forma de suicídio. Em um site especializado em métodos de suicídio contém relato de um frustrado ex-suicida. Ainda vivo, ele diz: "Tomei 80 comprimidos de paracetamol com uísque e o resultado é que fiquei muito doente e com a cor amarelo-brilhante".
Não funcionou, mas causou sérios danos.
Andréa Zuppini é fisioterapeuta e atua no ABC PAULISTA, com a técnica de Microfisioterapia.
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