Depressão paterna: Mais comum do que pensamos
A gravidez é esperada e querida, sendo um momento muito importante na vida do casal. Desde os preparativos até o nascimento, a mãe costuma ser o centro da atenção.
O pai também sente-se eufórico com o novo indivíduo que ajudou a criar por meio da fecundação, sentindo-se poderoso dando continuidade na linhagem da família. É mais valorizado pelos amigos e parentes.
Entretanto, nem sempre são estes os sentimentos que permeiam o pai. Muitas vezes, ele se sente excluído, rejeitado pela companheira que agora está encandad pela fase da gravidez e começa a agir de modo apático, enciumado, sendo rude nas situações do dia a dia, não conseguindo entrar no clima de prazer desta nova fase.
Então, quando nasce o bebê, tudo muda mesmo. o novo centro de atenção é o novo ser que requer cuidados e muita dedicação. Pode gerar nesta fase um sentimento de perda, frustação e aborrecimento participando das atividades diárias com nenhum prazer e até raiva, muitas vezes com sentimento de culpa, impaciência e irritação, também preocupação financeira. Perda de apetite e insônia são comuns, podendo surgir desinteresse sexual.
Secundariamente, o bebê pode ser afetado pela tristeza instalada no pai, visto que a participação do pai é fundamental para seu desenvolvimento, tanto na nascimento quanto em toda a fase de desenvolvimento que se segue.
Ao perceber qualquer sinal mencionado acima, deve-se buscar ajuda para que tal quadro não piore ficando mais difícil seu tratamento.
Um dica para a gestante, é incluir o pai em todas as atividades relacionadas ao bebê, desde a reforma do quarto e compra dos móveis do quarto do bebê, as primeiras roupinhas, as consultas no obstetra/pediatra, etc.
Afinal, o bebê é dos dois, certo?
Microfisioterapia como terapêutica:
A Microfisioterapia tem resultados rápidos e eficientes nos quadros de transtornos emocionais, sendo a depressão uma doença que tem boa evolução com a técnica.Não há tempor para se perder nesta fase tão especial de nossas vidas.
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