RONRONOTERAPIA

Gatos têm poderes terapêuticos, aliviam o estresse, a ansiedade e evitam até doenças cardíacas

 

Frequência do ronrono age diretamente no cérebro
Perseguidos em diferentes épocas e vítimas históricas de preconceito, os gatos estão ganhando absolvição por meio de um papel inesperado: o de terapeutas.

Em seu recém-lançado livro “La Ronron Thérapie”, a jornalista francesa Véronique Aïache explica, devidamente ancorada por trabalhos científicos, como o convívio com um bichano pode melhorar a vida das pessoas. Ela relata, por exemplo, pesquisas como a do veterinário francês Jean-Yves Gauchet, que testou o poder do ronrom – o som emanado pelos gatos quando estão em repouso – em 250 voluntários, submetidos a uma gravação de 30 minutos do ruído de Rouky, o gato do veterinário. Ao fim do estudo, os participantes declararam sentir mais bem-estar, serenidade e uma facilidade maior para dormir.

O poder tranquilizante dos felinos foi o porto seguro da gerente comercial Cris Sakuraba, 46 anos. “Não desmerecendo o medicamento, mas minha gatinha mudou minha vida”, diz. Cris sofria de ansiedade, stress, depressão e agorafobia (medo de espaços abertos ou aglomerações), doenças que estavam minando sua qualidade de vida. “Agora estou 95% curada dos problemas”. A gatoterapeuta Marisa Paes afirma que é capaz de fazer até quem não gosta dos bichanos se beneficiar da presença deles. “Mesmo quem tem medo de gato me procura. Comigo como mediadora, a pessoa vai se desbloqueando”, afirma.

Os tratamentos terapêuticos envolvendo animais começaram a ser desenvolvidos no Brasil no começo da década de 50, pela psiquiatra Nise da Silveira. O tratamento foi uma alternativa com resultados palpáveis às terapêuticas agressivas, como lobotomia e eletrochoque. “Com o gato ronronando no colo, por exemplo, a pessoa desacelera, pois ocorre a mudança de frequência das ondas cerebrais do estado de alerta para o relaxamento”,  diz Hannelore Fuchs, doutora em psicologia e especialista na relação do ser humano com o animal. Faz sentido. A frequência do ronrom é entre 25 e 50 hertz, a mesma utilizadas na medicina esportiva para acelerar cicatrizações e recuperar lesões. No ano passado, a gigante de tecnologia Apple lançou em parceria com o veterinário Gauchet um aplicativo para iPhone que usa o ronrom para amenizar os efeitos que a diferença de fuso horário em viagens provoca.

Um estudo de 2008 da Universidade de Minesota, nos Estados Unidos, mostrou que um bichano em casa reduz em até 30% o risco de ataque cardíaco, por ajudar a relaxar e aliviar o stress.

Alergia aos pêlos: Caso a pessoa tenha sensibilidade ao contato com os pêlos dos animais, a técnica de Microfisioterapia tem condição de identificar as causas primárias deste transtorno e restauras as funções dos órgãos que carregam memórias celulares e que estejam provocando estes sintomas.

Enfim, não há motivos para não se ter um, dois ou três felinos em casa!

Fonte: Gatoteca



Remédio para insônia e alergia podem causar demência em idosos

DEMÊNCIA: Remédios usados para insônia e alergia aumentam risco de demência em idosos

Um estudo americano recente publicado na revista "JAMA Internal Medicine" mostrou ligação entre os remédios usados para insônia e alergias, por período prolongado, e o desenvolvimento de demência e Alzheimer. Esses medicamentos são anticolinérgicos, atuando na inibição da acetilcolina que é um neurotransmissor responsável pela memória e pelo aprendizado. Estes remédios são usados, geralmente, para depressão, anti-histamínicos para alergias, febre, para promover sonolência e para tratar incontinência urinária.

Sobre o estudo: Os cientistas da Universidade de Washington acompanharam a saúde de 3.434 pessoas com 65 anos ou mais que não tinham sinais de demência no início do estudo. Para os pacientes que consumiam altas doses das drogas, o percentual de risco de demência crescia 54%. Enquanto que para a doença de Alzheimer era de 63%. Ao longo do estudo, 637 desenvolveram a doença de Alzheimer e 160 foram atingidos por outras formas de demência.

Doses perigosas: Pessoas que tomam, pelo menos, 10 mg /dia de doxepina (presente principalmente em medicamentos antidepressivos tais como o Aponal, Adapine, Adapin, Doxal, Deptran, Sinquan e Sinequan), 4 mg/dia de difenidramina (encontrado no Difenidrin, Benadryl e Benalet) ou 5 mg/dia de oxibutinina (drogas que combatem a incontinência urinária: Ditropan, Lyrinel XL, Retemic) por mais de três anos, possuem risco maior de desenvolver demência.

ALTERNATIVA SUGERIDA PELOS ESPECIALISTAS: A indicação é oferecer à população tratamentos diferenciados no lugar das drogas e, caso não seja possível, reduzir a dosagem. Aqui entra o tratamento de MICROFISIOTERAPIA como solução natural e eficaz nestes casos, com grande chance de parar de ingerir medicamentos.

Fonte: The JAMA Network

(Leia também: http://www.microfisioterapiaabc.com.br/2014/09/omeprazol-x-demencia.html)